Preço da gasolina contribui para nova desaceleração do custo de vida do brasileiro
Também recuaram os custos dos grupos Habitação, Vestuário e Despesas Diversas.
Por: Deise Bach
27 de abril de 2021
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O custo de vida dos brasileiros voltou a desacelerar, puxado principalmente, pelo recuo do preço da gasolina.

De acordo com números divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, IPC-S calculado com base nos preços coletados entre os dias 23 de março e 22 de abril variou 0,39%, na comparação com a medição anterior, feita entre 23 de fevereiro e 22 de março.

O IPC-S anterior, divulgado em 15 de abril, tinha avançado 0,74%.

Considerando a medição mais recente, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal agora acumula alta de 6,71% nos últimos 12 meses.

De acordo com o monitoramento da FGV, na apuração de preços mais recente quatro das oito classes de despesa que compõe o índice variaram para baixo, sendo que a maior contribuição nesse sentido partiu do grupo Transportes, que variou de 2,45%, na medição encerrada em 15 de abril, para a 0,77%, na que terminou no dia 22.

Com destaque para o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 6,91% para 2,26%.

Também recuaram os custos dos grupos Habitação, Vestuário e Despesas Diversas.

Individualmente, além da gasolina, destaque para custos mais baixos, entre uma medição e outra, do gás de bujão e do aluguem residencial.

Em contrapartida, o grupo de Alimentação impediu uma desaceleração maior do IPC-S, com destaque para os custos com hortaliças e legumes, que variação de -4,59% para -3,69%. Também contribuíram, nesse sentido, além dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação.

Já o grupo Educação, Leitura e Recreação se manteve estável: repetiu a taxa de variação de -0,76% registrada na última apuração.

Fonte: Redação Rádio Fronteira - Informações Rádio 2
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