As forças de segurança de Santa Catarina seguem em busca de qualquer vestígio que possa auxiliar na identificação dos criminosos envolvidos no assalto em Criciúma, no Sul do estado, que é considerado o maior roubo já registrado em território catarinense.
Houve reféns e tiroteio entre a noite de segunda-feira (30) e a madrugada de terça (1º). Um policial militar ficou ferido e precisou passar por cirurgias.
A polícia gaúcha também está auxiliando nas buscas e barreiras de fiscalização foram montadas nas estradas nas divisas de Santa Catarina com o Paraná e com o Rio Grande do Sul. O Instituto Geral de Perícias (IGP) acredita que os envolvidos no assalto estavam há pelo menos três meses na região planejando a ação criminosa.
Os carros usados pelos criminosos vão passar por perícia. Foram encontradas manchas de sangue em dois carros e nove dos dez veículos encontrados tinham sido pintados para camuflar e eram blindados.
Segundo a Polícia Civil, pode haver catarinenses envolvidos na ação, mas a suspeita é que ação seja de pessoas de outros estados.
Estima-se que cerca de 30 pessoas participaram do assalto.
Os Criminosos também deixaram 30 quilos de explosivos para trás.
Quatro moradores foram detidos após recolherem R$ 810 mil que ficaram jogados no chão devido à explosão durante o assalto.
O roubo à tesouraria do Banco do Brasil é o caso de maiores proporções já acontecido em Santa Catarina.
A informação foi apontada pelo delegado Delegado Anselmo Cruz, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), em coletiva de imprensa.
Antes do assalto registrado ontem, o caso de maiores proporções era o do aeroporto Quero-Quero, em Blumenau, que foi roubado em março de 2019.
De acordo com o delegado, embora a ação ter sido extremamente violenta na ocasião, o roubo de Criciúma se sobressai devido ao número elevado de participantes, veículos e armas.