Cada vez mais pessoas no país escolhem manter o nome de solteiro, sem alterações em função de casamento.
Adotar o sobrenome era do marido era obrigatório até 1977, ano em que a lei do divórcio foi aprovada no Brasil.
Apesar de ter se tornado facultativo a partir de então, acabou virando símbolo de status e a maioria das mulheres optava por incorporar o sobrenome do marido.
Nos últimos 20 anos, no entanto, essa escolha vem caindo.
Em 2002, 59% das mulheres que casaram optaram por adotar o sobrenome do marido . m 2010, este porcentual foi de 52,5%. Atualmente, de acordo com dados de Cartórios de Registro Civil, está em 45%.
Vale lembrar que desde 2002, o Código Civil permite que o homem também mude de sobrenome ao casar e adote o nome de família da esposa.
Mas isso é mais incomum. Em 2021, apenas 0,7% fez essa escolha no momento do casamento.
Outra possibilidade é a mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges, que é comum em vários países da Europa, mas também pouco popular no Brasil.
No ano passado, apenas 7,7% dos noivos optaram por terem, ambos, os sobrenomes alterados.