Soldado que denunciou agressão em quartel está abalado e tomando calmantes, diz advogado
As agressões duraram cerca de 30 minutos, com pedaços de ripa de madeira, remo de panela industrial e um cabo de vassoura, que teria sido quebrado na região do ânus.
Por: Luan Peretti
22 de janeiro de 2025
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Foto: Repórter Naressi.

Uma rotina à base de calmantes. Assim tem sido a vida do soldado do Exército Brasileiro, de 19 anos, que denunciou ter sido agredido por seis colegas da corporação na última quinta-feira (16), no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga (SP).

O advogado de defesa do jovem, disse que o rapaz ainda está muito abalado com a violência e precisou ser afastado das atividades militares desde o ocorrido.

As agressões duraram cerca de 30 minutos, com pedaços de ripa de madeira, remo de panela industrial e um cabo de vassoura, que teria sido quebrado na região do ânus.

O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Pirassununga. Mas, conforme apurou a reportagem, não haverá investigação da Polícia Civil, apenas do Exército.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar a denúncia e acrescentou que "o Exército Brasileiro não compactua com qualquer conduta ilícita envolvendo seus integrantes".

De acordo com Canhadas, o jovem completou um ano na corporação e via o serviço militar com orgulho. "Estava virando a vida toda para o militarismo", declarou.

O advogado admitiu que, inicialmente, o soldado estava receoso em fazer a denúncia, mas teria sido aconselhado por um familiar.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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