Vacina de Oxford apresenta eficácia de 76 por cento, três semanas depois da aplicação da primeira dose.
Pesquisadores britânicos afirmam que o nível de proteção se manteve por 90 dias.
Os estudos preliminares mostram que com a aplicação da segunda dose, após o intervalo de três meses, a eficácia subiu para 82 vírgula quatro por cento.
O resultado é melhor que o encontrado anteriormente, de 54 vírgula nove por cento, em que aplicação do reforço ocorria um mês e meio depois de a pessoa receber a primeira dose.
Os dados se baseiam em testes realizados no Brasil, na África do Sul e no Reino Unido, em participantes com idades entre 18 e 55 anos.
A vacina, que é produzida pela Universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca, é uma das que teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa.
A Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, possui um acordo de transferência de tecnologia que prevê a produção de mais de 100 milhões de doses no Brasil, até julho deste ano.