Que venha logo... vacina de Oxford poderá ser usada já em 2020
Além das doses sendo produzidas em Oxford, o Brasil também participa de testes de outras quatro vacinas
17 de agosto de 2020
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A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e testada no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pode ser licenciada para uso emergencial ainda este ano caso os dados da atual fase de estudos indiquem sua eficácia.

De acordo com a coordenação dos estudos da vacina na Unifesp, o contexto da pandemia contribui para a agilidade nas pesquisas.

A última e terceira fase de testes clínicos está em curso no país e busca definir se a vacina é eficaz contra a Covid-19. No Brasil, pelo menos 5 mil voluntários da área de saúde participam do estudo, 2 mil deles apenas no estado de São Paulo.

Além das doses sendo produzidas em Oxford, o Brasil também participa de testes de outras quatro vacinas, incluindo aquela produzida pela chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Nesta semana, o estado do Paraná anunciou uma parceria com a Rússia para os testes com a vacina anunciada pelo presidente do país, Vladimir Putin. A OMS, entretanto, ainda não garante a eficácia da vacina produzida no país.

Semana é marcada por acordo com a Rússia para estudo da vacina

Além disso, houve novidades na estrutura hospitalar e em medicamentos para dar suporte aos pacientes. Também são destaques o desempenho do Aula Paraná, a abertura de parques e medidas de apoio a municípios.

O repórter Rodrigo Arend, direto de Curitiba, traz mais informações.

E uma pequisa aponta que 89% dos brasileiros querem imunização quando houver opção de vacina. Segundo o instituto de pesquisa Datafolha, a maior parte dos brasileiros, 46%, acredita que haverá uma vacina contra a Covid-19 no primeiro semestre de 2021.

Diego Sigales.

Fonte: AEN e RADIOWEB
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