O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (NIS/TJSC) identificou, nas últimas semanas, novas práticas de golpe em que os estelionatários se utilizam do nome do Poder Judiciário catarinense. O crime ocorre da seguinte forma: os golpistas obtêm informações de pessoas recentemente presas em flagrante e acessam banco de dados para obter nome e telefone de parentes próximos.
Ao se passar por servidores do Judiciário, juízes ou promotores, entram em contato com os familiares dos presos e falam que, em suposta audiência de custódia, foi estipulada uma fiança para soltura e que o valor deve ser depositado ou transferido. Informam tratar-se de um depósito judicial, mas alegam que a conta da comarca ou Tribunal está com problemas e que o pagamento pode ser feito na conta informada, mesmo não oficial e em nome de terceiros.
Até o momento foram registrados casos nas cidades de Criciúma e Jaraguá do Sul. O NIS/TJSC, sob a coordenação do desembargador Sidney Eloy Dalabrida, está atento à nova prática criminosa, já adotou todas as medidas cabíveis e está de prontidão para novos casos eventualmente registrados. Com a ocorrência de algum tipo de pagamento, as vítimas devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil local.