Um crime que gerou grande comoção nas cidades gêmeas teve seu desfecho na última sexta-feira, dia 21 de agosto, após 9 anos.
Mário Rodrigues Duarte morreu vítima de complicações do coração no Paraguai.
Ele era acusado pela morte do Gerente de Infraestrutura da SDR de Dionísio Cerqueira, engenheiro Dalmar Libardoni, há época com 51 anos.
Relembre os fatos:
No dia 20 de dezembro de 2011, por volta das 16h30, Mário Rodrigues Duarte, 59 anos na época do crime, acompanhado por outro homem, Roberto Carlos Zuffo (30 anos), chegou no prédio da então SDR de Dionísio Cerqueira e se dirigiu até a sala de Libardoni.
No local aconteceu uma discussão entre autor e vítima referente a uma medição das obras de construção da nova Escola Básica Irineu Bornhausen do Bairro Três Fronteiras, a qual tinha a empresa de Mário como prestadora dos serviços. Duarte disparou quatro vezes contra o engenheiro, sendo que um tiro acertou o peito de Dalmar, os demais atingiram paredes da sala. Ele fez uso de um revólver calibre 38.
Após os disparos, ambos fugiram.
Pelo crime cometido, Mário Rodrigues Duarte e Roberto Carlos Zuffo chegaram à ficar presos na Unidade Prisional Avançada de São Miguel do Oeste e colocados em liberdade em 13 de abril de 2012, por força de um habeas corpus impetrado pela defesa.
Em setembro de 2015 eles foram levados ao Tribunal do Júri. A sessão de julgamento, com o réu Mário Rodrigues Duarte ausente, aconteceu na Câmara de Vereadores de Dionísio Cerqueira.
Pelo crime narrado, Mário foi condenado há 17 anos e 8 meses de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e mais 02 anos por porte ilegal de arma de fogo.
Por sua vez, Roberto Carlos Zuffo, por estar acompanhando Mário e não saber das intenções do companheiro, foi absolvido do intento criminal.
Deste então, Rodrigues estava foragido e seu paradeiro era incerto. No ano passado, em 25 de abril, o nome dele foi incluso no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos da Polícia Federal.
A Juíza de Direito, Carolina Cantarutti Denardin, também firmou compromisso de requerer diplomaticamente a extradição dele, caso fosse localizado em outro país.
O nome de Duarte também estava incluso na lista de procurados da Interpol.
As causas da morte não foram informadas, apenas que houve complicações do coração.
Pela pandemia, informações também dão conta que o corpo de Mário Rodrigues Duarte foi sepultado no Paraguai.