O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (22) que a persistência da pressão inflacionária maior que a esperada foi levada em consideração para o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros Selic. Apesar da persistência da inflação, o Copom aponta uma melhora na economia do País. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5% para 4,25% ao ano.
Para a trajetória de juros, o Copom prevê uma elevação de 6,25% ao ano em 2021 e para 6,5% ao ano em 2022. Em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de Covid-19, a Selic atingiu o menor nível da série histórica desde 1986, alcançando apenas 2% ao ano. Desde então, a taxa passa por um ciclo de alta.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação oficial sob controle. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.