O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta terça-feira (01/09) o valor da prorrogação das parcelas do auxílio emergencial em R$ 300. A quantia será paga até dezembro. Antes da declaração, o chefe do Executivo se reuniu com parlamentares no Palácio da Alvorada para discutir os valores e também falar o Orçamento de 2021.
Na semana passada, Bolsonaro deixou claro que uma extensão após esse período é inviável. Sobre a quantia, ele disse que R$ 600 é muito e R$ 200 é pouco e também criticou quem está reclamando da redução dizendo que o auxílio "não é aposentadoria", mas uma ajuda emergencial. A declaração ocorreu na saída do Palácio da Alvorada, após um apoiador tê-lo parabenizado pela prorrogação da medida.
Nas últimas semanas, Bolsonaro tem criticado a prorrogação do pagamento do auxílio. Ao mesmo tempo, o programa é o que mais eleva sua popularidade.
No último dia 19, o chefe do Executivo justificou que o atual valor do auxílio custa aos cofres públicos mais de R$ 50 bilhões mensais. Em referência ao ministro Paulo Guedes, o presidente apontou que “alguém na equipe econômica” sugeriu R$ 200, quantia que Bolsonaro considera pouco, apesar de ter elencado o mesmo valor quando a medida foi aventada. Bolsonaro completou dizendo que é possível chegar a um “meio termo”.
O tempo de duração previsto para o benefício era de três meses, que acabaram sendo prorrogados por mais dois. A proposta inicial de valores sugerida por Bolsonaro era de R$ 200, quantia que chegou a R$ 500 no Congresso e acrescida de mais R$ 100 pelo governo.