Gestão portuária do Paraná é a melhor do Brasil pelo segundo ano consecutivo
Com a maior nota no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP), a empresa pública Portos do Paraná foi novamente a vencedora do Prêmio “Portos + Brasil”, entregue na noite desta quarta-feira (1) pelo Ministério da Infraestrutura. Também ganhou na categoria Execução dos Investimentos Planejados.
Por: Deise Bach
02 de setembro de 2021
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Os portos do Paraná têm a melhor gestão pública do Brasil. O reconhecimento foi feito pelo Governo Federal na segunda edição do Prêmio “Portos + Brasil”, entregue na noite desta quarta-feira (1) pelo Ministério da Infraestrutura. Foto: Jonathan Campos/AEN

Os portos do Paraná têm a melhor gestão pública do Brasil. O reconhecimento foi feito pelo governo federal na segunda edição do Prêmio “Portos + Brasil”, entregue na noite desta quarta-feira (1) pelo Ministério da Infraestrutura. Vencedora em duas das oito categorias, a empresa pública Portos do Paraná, que administra os terminais de Paranaguá e Antonina, lidera o ranking nacional nas práticas de mercado e em gestão. É o segundo ano consecutivo como líder do ranking.

O Estado alcançou a maior nota no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP), com 9,0 pontos. O indicador é considerado o mais importante para atestar a capacidade de gerência dos portos. São índices financeiros, contábeis, de transparência administrativa, regularidade tributária e trabalhista, além da manutenção dos acessos aquaviários.

Também foram premiados o Porto de Santos (nota 8,5); o complexo Suape, de Pernambuco, e a SCPar, que administra os portos de Imbituba e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, ambos com nota 8,0.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior acompanhou a cerimônia de premiação, em Brasília, e destacou que o trabalho de gestão e os investimentos da Portos do Paraná fazem parte de um projeto maior do Estado, que se capacita para tornar-se o grande hub de logística da América do Sul. “Temos trabalhado para consolidar esse projeto, que é muito representativo para o futuro do Paraná e também colabora com o desenvolvimento do Brasil”, disse.

Ponto central no mapa da América do Sul, fazendo fronteira com dois países e a ligação entre as regiões Sul e Sudeste, o Paraná investe na melhoria e ampliação dos diferentes modais logísticos, ressaltou Ratinho Junior. Isso inclui o novo programa de concessões rodoviárias, que prevê mais de 3,3 mil quilômetros de estaduais e federais pedagiadas, o projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro ligando Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, e a concessão dos aeroportos paranaenses.

 

“Os portos de Paranaguá e Antonina não poderiam estar de fora desse processo, pois são mecanismos importantes para o desenvolvimento econômico do Paraná e do Brasil. Maior corredor de exportação de grãos do mundo, o Porto de Paranaguá se consolida como um dos maiores do planeta”, afirmou o governador. “Nosso agradecimento a todos os trabalhadores, todo o time da Portos do Paraná, que fizeram com que os terminais paranaenses fossem reconhecidos como os mais eficientes do Brasil”, completou.

VALORIZAÇÃO – O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Rodrigo Pacheco, salientou que a premiação tem o objetivo de valorizar a gestão portuária, e também reforçou a parceria entre o governo federal e o Governo do Estado em projetos que envolvem os diferentes modais de transporte.

“O Paraná tem feito um esforço muito grande na agenda da infraestrutura, que vai além do setor portuário e contempla também o programa de concessões rodoviárias e um apoio forte da Itaipu Binacional em empreendimentos no Estado”, disse Pacheco. “É motivador ver um estado trabalhando em conjunto com o governo federal e colhendo os frutos dessa parceria”.

O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressaltou que o resultado é fruto de um planejamento estratégico da Portos do Paraná. A empresa pública paranaense foi a primeira do País a receber autonomia total na administração dos contratos de exploração dos portos organizados. A descentralização foi feita em agosto de 2019 e deu mais eficiência e celeridade aos processos envolvendo os terminais paranaenses.

“Esse é um reconhecimento ao trabalho de toda a equipe dos portos do Paraná. Os dois principais prêmios, de melhor gestão do Brasil e planejamento e gestão, foram dados a esses profissionais que trabalharam com dedicação no momento mais difícil, que foi o ano da pandemia. A eles fica a nossa gratidão em nome do povo paranaense”, agradeceu o secretário.

INVESTIMENTOS – A Portos do Paraná ganhou também na categoria Execução dos Investimentos Planejados, com índice de 76,1%. A métrica foi criada para mensurar a proporção do orçamento de investimento disponível que foi efetivamente executada pela autoridade portuária.

“A premiação comprova o alto nível técnico dos funcionários da Portos do Paraná, o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento da atividade portuária e o trabalho incansável dos trabalhadores e empresários da nossa comunidade”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Conseguir executar mais de 70% dos investimentos planejados mostra que todo o time da Portos do Paraná se encontra comprometido e empenhado na execução do nosso melhor”, disse.

Segundo ele, a empresa pública se prepara para executar grandes obras de infraestrutura terrestre e marítima, além de realizar os leilões de novas áreas operacionais. “Temos leilões de arrendamento previstos para acontecer em dezembro deste ano e em março de 2022. Os investimentos privados, em cinco áreas, devem chegar a R$ 1,4 bilhão”, completou.

O programa de dragagem continuada, que vai até 2023, soma investimentos de R$ 403,3 milhões. A derrocagem da Pedra da Palangana, que vai dar mais segurança para navegação e ao meio ambiente, deve começar nos próximos dias. Os R$ 23,2 milhões em recursos da autoridade portuária vão possibilitar receber navios maiores, graças à ampliação da profundidade do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá.

Os Portos do Paraná preparam ainda a construção de um novo Corredor de Exportação, com capacidade de embarque que 32 mil toneladas, por hora, em oito linhas integradas. E o Moegão Leste, uma moega exclusiva para trens, que vai permitir receber 180 vagões simultâneos, em três linhas independentes e 11 terminais interligados.

Fonte: Governo do Paraná
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