Welcome back folks. A semana começou com um anúncio importante vindo da terra do Tio Sam. Ontem, a Casa Branca declarou que estrangeiros completamente vacinados de 33 países — incluindo o BR — terão permissão total para entrar nos Estados Unidos.
- Desde janeiro de 2020, quando a primeira restrição de entrada no país foi imposta por Trump contra a China, a maior economia do mundo estava basicamente fechada para turistas.
A partir de novembro, brasileiros e vários outros estrangeiros com passaporte de vacina em dia + teste negativo em 72h antes da viagem que quiserem arrumar as malas para visitar a América poderão embarcar sem qualquer restrição.
O turismo e a Europa agradecem…
Hotéis, companhias aéreas, restaurantes e todo o entorno do setor de turismo e entretenimento agradecem. Para a Europa, que abriu sua fronteira aos americanos em junho, no entanto, a decisão foi atrasada.
- Estimativas apontavam que, se as restrições aos estrangeiros vigorassem até o final do ano, o prejuízo à economia americana seria de mais de US$ 325 bilhões.
A rota transatlântica (Europa-EUA) era a mais lucrativa do mercado aéreo antes da pandemia — são mais de 14M de visitantes por ano. Mais de 70% da população europeia está completamente vacinada e poderá transformar seus euros em dólares.
E o Brasil, onde entra?
Digamos que também somos bons visitantes, mas com uma moeda mais fraca. No ano de 2019, antes de tudo isso começar, mais de 2,1 milhões de brasileiros visitaram os EUA, sendo que 86,8% fizeram o trajeto a lazer.
- Naquele ano, o dólar começou a R$ 3,71 e fechou a R$ 4,04. Ontem, a moeda fechou cotada em R$ 5,32 (comercial) e R$ 5,52 (turismo).
Nosso cenário de vacinação: O Brasil possui hoje, 80 milhões de pessoas completamente imunizadas ou, o mesmo que dizer, 50% da população adulta. Viajar ficou bem mais caro, mas, para muitos, se tornou um desejo ainda maior depois da quarentena.
Zoom Out: O que ainda não está claro é se a dose de reforço, para aqueles que ela já é recomendada nos Estados Unidos, se tornará exigência para a entrada nos próximos meses.