Diante das inúmeras notícias divulgadas através das redes sociais, muitas sendo fundamentação oficial, o titular da Divisão de Investigação Criminal de São Miguel do Oeste João Westphal informou neste domingo(17) ao departamento de jornalismo da Rede Peperi de Comunicação que a adolescente de 12 anos, suspeita de ter participado da morte do pai, o policial Neife Werlang de 46 anos não citou o caso da família Von Richthofen como motivador do crime durante o depoimento dado a polícia.

Ainda segundo o delegado, como o caso é muito sensível, qualquer possível influência de alguma história famosa ou mesmo a atuação de grupos voltados a ataques serão divulgados, mas por enquanto, nada se observou com relação a isso.

Com relação a investigação, os aparelhos telefônicos das pré-adolescentes que por hora estão recolhidas no Casep de Chapecó, seguem sendo periciados e o trabalho da polícia nesse momento tem como foco, entender a dinâmica sobre a fuga das jovens e a motivação real do crime.

Relembra o caso:

Na noite de sexta-feira (15) as guarnições de socorro do Corpo Bombeiros foram acionadas para atendimento de vítima ferida por golpes de faca, no bairro Agostini, em São Miguel do Oeste. Ao chegar no local, encontraram o policial Neife Luiz Werlang, já em óbito com pelo menos três ferimentos de faca na região do pescoço.

A Polícia Militar (PM) esteve no local juntamente com a Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP), para os primeiros levantamentos e iniciar as investigações.

Durante a noite de sexta e início da manhã de sábado (16), a equipe da DIC (Divisão de Investigação Criminal) apurou que duas adolescentes, entre elas a filha do policial, foram as responsáveis pelo crime.

No interrogatório, as jovens que foram apreendidas com o apoio da DPCAMI confirmaram que o ataque foi planejado. As causas do crime não foram informadas com o intuito de não atrapalhar as investigações.