Foco — e preocupação — nas crianças
A preocupação é sobre danos às crianças e adolescentes com o direcionamento a postagens prejudiciais.
Por: Deise Bach
27 de outubro de 2021
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Imagem: Playground Professionals

Dia de interrogatório. Ontem, senadores dos EUA questionaram executivos do YouTube, do Snap e do TikTok sobre danos às crianças e adolescentes — como o direcionamento a postagens prejudiciais, além de questões de privacidade.

Alguns exemplos:

  • Um software levar um menor a um post inadequado, como autoagressão ou pornografia;
  • A manipulação dos dados de crianças, muitas vezes pensando em publicidade;
  • A falta de esforços na detecção de conteúdo perigoso para esse público.

Para essas companhias, crianças têm um altíssimo LTV (valor de tempo de vida do cliente). Ao adicionar usuários jovens, eles ficarão no aplicativo por muito mais tempo, oferecendo sua atenção aos negócios — e anunciantes, claro.

Por que isso é relevante?

Você deve ter um primo mais novo que aprendeu a dar o “play” no seu desenho favorito antes de aprender a ler. É a famosa geração que nasceu no digital — e nunca vai saber o que é internet discada — e tem se tornado refém das redes.

Os interrogatórios refletem uma maior preocupação em relação à realidade virtual, que aumentou depois de uma ex-funcionária do Facebook dizer que a empresa sabia que seus produtos faziam adolescentes se sentirem pior a respeito de si mesmos.

Fonte: The News
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