Metade das crianças do País ainda não recebeu as vacinas que elas devem tomar neste ano.
O balanço é do Ministério da Saúde.
O ideal, para garantir que a população esteja protegida, é aplicar as doses em pelo menos 90 por cento do público-alvo das campanhas.
O melhor dos cenários é o da vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Ainda assim, o índice de imunização está pouco abaixo de 60 por cento.
Já o pior cenário é o da Tetra Viral, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Ela foi aplicada em apenas duas, de cada 10 crianças.
Para especialistas, o medo de muita gente de ir a um posto de saúde durante a pandemia ajudar a explicar esse cenário.
Mas existem outros motivos.
Mesmo antes do coronavírus, a aplicação de algumas vacinas já estava em queda.
Consequência de notícias falsas que circulam nas redes sociais e que dizem que elas fazem mal.
Essas fake news teriam contribuído para que o Brasil voltasse, por exemplo, a enfrentar um surto de sarampo.
O Ministério da Saúde lembrou que os dados são preliminares; que ainda faltam quatro meses para o fim do ano; e que só será possível fazer uma análise mais precisa sobre os números em 2021.