Apenas 3 em 10 crianças brasileiras já se vacinaram contra o sarampo em 2022; campanha termina na sexta.
Faixa etária que pode receber a vacina vai dos 6 meses a 4 anos de idade. Grávidas, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades e outros públicos também podem ser imunizados.
Por: Jeferson Rodrigues
02 de junho de 2022
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Apenas 3 a cada 10 crianças brasileiras que deveriam ser imunizadas contra o sarampo já receberam a vacina em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde verificados pelo g1 na tarde desta terça-feira (31).

As crianças também poderão ser vacinadas contra a gripe (Influenza) no mesmo momento em que receberem a vacina do sarampo, pois não é preciso esperar um intervalo entre as duas.

A vacinação é gratuita e está disponível nos postos de saúde do SUS. A vacina é essencial para garantir a proteção contra o sarampo, que pode causar febre, infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, conjuntivite, perda de apetite e convulsões.

Em casos mais graves, a doença pode atingir as vias respiratórias, provocar lesão cerebral e morte.

Queda na cobertura

 

A cobertura vacinal mínima para o sarampo deve ser de 95%. Neste ano, entretanto, esse percentual está em apenas 30,3%, segundo dados do Ministério da Saúde.

Os piores índices estão no Amapá e em Roraima, que têm apenas 8,9% de cobertura vacinal para as crianças de 6 meses a 4 anos de idade – a faixa etária da campanha nacional. A Paraíba é o único estado que já vacinou metade das crianças, com 50,7% de cobertura.

O Brasil chegou a receber o certificado de erradicação do sarampo em 2016, mas perdeu a marca após um surto três anos depois.

Outros públicos

 

Além das crianças, outros públicos também podem ser imunizados na campanha:

 

  • grávidas e puérperas – mulheres com até 6 semanas após o parto;
  • povos indígenas;
  • professores das redes de ensino pública e privada;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • membros das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas;
  • caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema prisional;
  • adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que cumpram medidas socioeducativas;
  • população privada de liberdade.
Fonte: G1
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