O comércio varejista de Santa Catarina registrou leve queda em julho -0,5% na comparação com junho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira dia 10. O dado mostra uma estabilidade do setor após recuperação da crise em maio +20,5% e junho +2,8%.
Na comparação com julho do ano passado, a variação é positiva em 12,2%. Os principais setores foram os de supermercados e hipermercados +28,1%, móveis e eletrodomésticos +26,5%, e artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos +10,5%.
Por outro lado, as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação -42,3%, combustíveis e lubrificantes -12,4%, outros artigos de uso pessoal e doméstico -7,1%, e tecidos, vestuário e calçados -3,7% registraram retração.
No varejo ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças teve uma redução de -6,5% na comparação com julho de 2019. Já os materiais de construção registram alta de 24,4%.
Em geral, a receita tem crescido acima do volume, segundo o IBGE. No acumulado do ano, por exemplo, o faturamento com as vendas do comércio varejista restrito cresceu 5,8%, contra 3,4% no volume. Nos últimos 12 meses a receita foi de 8,5%, contra volume de 6,3%.
Confiança
Segundo dado da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC), o índice de confiança do comerciante catarinense subiu pelo segundo mês consecutivo: o indicador passou de 68,9 pontos para 77,8 pontos, alta de 12,8%. O indicador, varia de 0 a 200, onde valores abaixo de 100 indicam pessimismo.
O principal fator para o pessimismo é a percepção pelos empresários das condições atuais, especialmente na economia. O indicador até subiu de 20 pontos para 23,4 pontos na passagem de julho para agosto, mas o resultado ainda representa um patamar negativo de 69,6% em relação ao ano passado.