Órgãos de segurança do Brasil e Argentina fazem operação de combate ao comércio ilegal de vinhos
As ações visam o combate ao comércio ilegal de vinhos na fronteira. No brasil a operação foi realizada pela Receita Federal, com apoio dos demais órgãos e na Argentina pela Afip
Por: Rossy Ledesma
15 de setembro de 2022
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A Receita Federal e a Administración Federal de Ingresos Públicos – Afip, órgão responsável pelo controle aduaneiro na Argentina, deflagraram na quarta-feira, 14, a segunda edição da Operação Dionísio, uma ação integrada para o combate ao comércio ilegal de vinho na região da fronteira com a Argentina, no Paraná e Santa Catarina.

O objetivo é combater a concorrência desleal, beneficiando os produtores, transportadores e revendedores da bebida nos dois países que agem dentro da legalidade.

No Brasil, a ação conta com a participação de diversos órgãos de segurança, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Polícias Civis e Militares do Paraná e Santa Catarina.

O Delegado da Receita Federal em Dionísio Cerqueira, Mark Tollemache, destacou os primeiros resultados da ação.

A operação foi desencadeada de forma conjunta com órgãos de segurança da Argentina, a Administración Federal de Ingresos Públicos – Afip, Instituto Nacional de Vitivinicultura – INV, e a Polícia Federal Argentina – PFA.

As diferentes entidades realizaram o controle em vários comércios de Bernardo de Irigoyen, que conforme divulgado pelas autoridades conta atualmente com 40 estabelecimentos destinados à venda de vinhos e outras bebidas.

Durante a ação, foram fiscalizados 11 comércios, e apreendidas mais de 2180 garrafas de vinho avaliadas em mais de $ 11 milhões de pesos argentinos, os quais apresentavam irregularidades na cadeia de comercialização, além da falta de documentação que asseguram a sua procedência.

Ainda segundo as autoridades argentinas, o município de Bernardo de Irigoyen registrou operações que superam os $ 2,5 bilhões de pesos argentinos, que chamaram a atenção da Afip, tendo em consideração os níveis de consumo da região e os números de exportação legal declarados, o que fez presumir que essa manobra seria destinada ao comércio ilegal do produto para o brasil.

Foram lavradas também, três atas por irregularidades da Lei de Vinhos, e ainda apreendidas outras mercadorias por um valor superior a $ 28 milhões de pesos argentinos, além de outras constatadas outras infrações.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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