O Tribunal do Júri de Ampére, no Sudoeste do estado, condenou a 14 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por um assassinato cometido em 8 de janeiro deste ano.
Além do homicídio qualificado por feminicídio, o réu foi condenado por ocultação de cadáver e fraude processual.
Conforme a denúncia, o homem matou a companheira com golpe de martelo, ocultou o cadáver com auxílio do genro e posteriormente, em 16 de fevereiro, registrou boletim de ocorrência de desaparecimento, com o objetivo de ocultar o crime. A vítima tinha 52 anos de idade.
Após as investigações, o réu confessou o crime, admitindo o feminicídio, a incineração do martelo utilizado na sua execução e a ocultação do cadáver na região rural da cidade.
O condenado deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. Ele estava preso preventivamente e teve a prisão mantida até o julgamento de eventual apelação.
O crime
A mulher de 52 anos, identificada como Etelvina dos Anjos, 52 anos, teria sido morta a marteladas pelo companheiro, logo após uma discussão. Após o crime o homem contou com a ajuda do genro para ocultar o cadáver da vítima.
O corpo de Etelvina foi encontrado no dia 28 de janeiro, após o marido confessar o crime.
O corpo, em avançado estado de decomposição, foi encontrado na zona rural do município de Ampére, em uma área verde próxima a uma plantação de soja.
Em 16 de janeiro, o marido da vítima havia procurado a polícia para informar o desaparecimento, dias depois ele foi a delegacia para prestar esclarecimentos e, após algumas contradições, acabou confessando que, na data informada como desaparecimento, o casal teria tido uma discussão, e ele acabou matando a mulher com golpes de martelo na cabeça.
Depois ele contou com apoio do genro, para ocultar o corpo da vítima.