Suspeito de chacina em Campo Erê se entrega a Polícia, confessa o crime e se diz arrependido
Crime ocorreu na noite de sábado. Quatro pessoas foram mortas e outras cinco sofreram tentativa de homicídio
Por: Rossy Ledesma
23 de janeiro de 2023
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No início da manhã desta segunda-feira (23) foi dado cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido contra o homem, de 32 anos, suspeito de ser o autor dos disparos de arma de fogo que vitimou quatro pessoas no último sábado (21) no interior do município de Campo Erê.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, durante o interrogatório, o homem confessou a autoria dos crimes e disse que desde a data dos fatos estava escondido em uma mata, sendo que nessa madrugada foi até sua residência, na fazenda onde trabalhava, na Linha Scopel, no interior do município de Saltinho.

No local o homem solicitou ao seu patrão para que o acompanhasse até o Grupamento da Polícia Militar, no Centro da cidade, o que foi feito e, então, dado cumprimento ao mandado de prisão cuja representação já havia sido feita pela Polícia Civil logo após o registro do crime.

O homem preso apresentou uma espingarda, calibre 12, que segundo ele, teria sido a arma utilizada para o cometimento dos crimes, e ainda sete munições do mesmo calibre.

Ainda conforme a Polícia Civil, o homem confessou a autoria, e expôs que o que o impulsionou a cometer o ato, que teriam sido motivos de cunho familiar, cujos detalhes não serão expostos para preservar a privacidade dos envolvidos.

À polícia o homem disse também, que antes de efetuar os disparos foi atacado por uma das pessoas que posteriormente veio a alvejar de morte, logo, que teria agido em legítima defesa.

Ao final do depoimento ele manifestou arrependimento.

Após interrogado, o homem foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de São José do Cedro, onde deverá permanecer à disposição da justiça

As investigações prosseguem para cabal esclarecimento dos fatos, sendo que novas informações serão repassadas conforme responsabilidade e oportunidade.

Vale destacar que o homem teve a prisão provisória temporária decretada pela justiça, e por se tratar de crime hediondo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, bem como, ainda, podendo ser decretada a prisão preventiva.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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