Um jovem, entrou no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná, e atirou contra estudantes na manhã de ontem segunda-feira (19). O crime aconteceu por volta das 9h.

Como consequência do ataque, uma adolescente morreu ainda no local, e outro foi baleado na cabeça e foi socorrido em estado gravíssimo. 

Segundo a polícia, o assassino é ex-aluno do colégio, onde estudou até 2014, sendo que para adentrar ao local, ele alegou que precisava do seu histórico escolar.

As vítimas foram identificadas como sendo Karoline Verri Alves, de 17 anos, que foi baleada e morreu no pátio do colégio.

A segunda vítima é Luan Augusto, de 16 anos, que foi baleado na cabeça, socorrido e levado para o Hospital Universitário de Londrina, onde estava internado em estado gravíssimo, em assistência ventilatória, sedado e monitorado. Ele não resistiu e faleceu na madrugada desta terça-feira (20).

Segundo as famílias, os dois eram namorados. Conforme testemunhas, no momento do ataque, o casal jogava ping-pong no pátio da escola, durante uma aula de Educação Física.

Após os disparos, a polícia foi acionada e o atirador foi preso. Segundo a PM, foram apreendidos com o atirador uma machadinha, carregadores de revólver e a arma usada. Já na casa do atirador foi apreendido um caderno com anotações sobre ataques em escolas, incluindo o registrado em Suzano (SP).

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná afirmou que, em contato com a família do assassino, foi informada de que ele é esquizofrênico e que faz tratamento para a doença.

Ainda conforme informações do secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, o atirador teria dito à Polícia que não conhecia as vítimas.

O secretário informou também que no início da noite de ontem, um homem de 21 anos foi preso e um adolescente, de 13 anos, foi apreendido, suspeitos de ajudar a planejar o ataque.

Vale destacar que, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o rapaz foi denunciado em outubro de 2022, após tentar atacar uma pessoa com uma faca. Os fatos teriam ocorrido na cidade de Rolândia, na mesma região do estado.

Segundo a promotoria, na época, o denunciado fugiu logo após o crime, o que impediu a prisão em flagrante. O processo tramita sob sigilo.

O governador Ratinho Junior, decretou luto oficial de três dias no Paraná e lamentou o ataque.