Queda de preços preocupa produtores de grãos.
Por exemplo: dados do Cepea indicam que a saca da soja foi vendida, nos últimos dias, na casa de 120 reais.
Em março do ano passado, ela saía por cerca de 150.
No caso do milho, o preço caiu de mais de 80 para a casa de 60 reais a saca.
As reduções, por si só, já tiram o sono do agricultor.
Mas a situação piora porque as quedas acontecem num contexto de quebra de safra, quando a oferta de mercadoria cai e as cotações deveriam aumentar.
Dados da Conab indicam que a colheita 23/24 de milho será 14 por cento menor; e a de soja cinco por cento menor.
O gerente do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, explica que a oferta maior de grãos como a soja, por parte de outros países do continente americano, força as cotações pra baixo no Brasil:
Soja e milho respondem, sozinhos, por mais de 80 por cento da produção brasileira de grãos.
Além do uso pela indústria e para a alimentação humana, os dois são importantes fontes de ração para a criação de gado e outros animais.