Na manhã de quarta-feira (08) foi localizado em uma mata na Linha Santa Bárbara em Francisco Beltrão, o corpo de Tânia Antunes, de 37 anos, que estava desaparecida desde o final do mês de abril.
Segundo a Polícia Civil, o autor do crime, que seria o suposto amante da vítima, foi preso nas primeiras horas da manhã de quarta, e indicou o local onde estava o corpo.
As investigações por parte da Polícia Civil iniciaram logo após as autoridades receberem a informação do desaparecimento de Tania, que segundo familiares saiu da escola Madre Boaventura onde trabalhava para ir até a lotérica do bairro Alvorada.
Os policiais iniciaram as investigações e através de câmeras de segurança foi possível constatar que ela foi até o local em um veículo de aplicativo, entrou na lotérica, não fez nenhum procedimento e logo em seguida saiu e embarcou em um veículo Ford Ecosport.
A partir daí, a investigação foi direcionada ao veículo e foram verificadas várias câmeras de segurança e ouvidas diversas testemunhas.
Segundo os delegados Ricardo Moraes e Anderson Andrei Grosso, que presidiu as investigações, após minucioso trabalho a polícia descobriu que o homem que pegou ela no local seria um suposto amante com quem ela mantinha um relacionamento extra conjugal.
A polícia descobriu também que o suspeito estava sendo pressionado pela família, e ele colocou a culpa a Tânia, pelo relacionamento estar acontecendo e por isso teria decidido resolver a situação.
No dia dos fatos ele teria marcado encontro com ela, e a teria matado. A polícia tenta descobrir se ela foi morta em um motel, dentro do carro que já está apreendido para perícia ou no local onde o corpo foi encontrado.
Segundo o delegado Ricardo, somente após a perícia será possível apontar a causa da morte, mas o corpo apresentava sinais de vários golpes de arma contundente, possivelmente faca e asfixia por uma corda ou algo semelhante.
Na terça-feira (07), o irmão do suspeito de 32 anos foi preso, através de mandado de prisão, pois teria dado apoio e logística ao acusado, inclusive tendo saído os dois da cidade e ido para Cascavel e Foz do Iguaçu para tentar fugir da investigação.
Ao ser preso, o acusado de cometer o crime, um homem de 41 anos, disse que iria se pronunciar somente em juízo, mas acabou confessando e indicando o local onde estava o corpo, que foi localizado já em avançado estado de decomposição e encaminhado para o IML para necropsia e apurar oficialmente a causa da morte.