Os colaboradores da Casan irão entrar em greve a partir desta quarta-feira, 22, em protesto à retirada de direitos, ameaças e perseguições, terceirizações indiscriminadas e sucateamento da Companhia, por parte da diretoria da Casan.
Há um déficit de 400 trabalhadores na companhia, número da própria Casan, e a diretoria atual não chama os aprovados do concurso público.
O Governador Jorginho Mello se comprometeu, através da assinatura de Termo-compromisso, a fortalecer a Casan e utilizá-la como ferramenta para universalização do saneamento no Estado, reduzir as terceirizações e ampliar a contratação de pessoal, bem como respeitar os direitos dos trabalhadores e os sindicatos.
“Mas o caminho que a direção da Casan está tomando é de uma gestão temerária, exatamente o contrário do proposto pelo compromisso do governador, prejudicando o atendimento à população e atacando os trabalhadores e suas representações. O governador precisa retomar as rédeas da companhia, e redirecioná-la para o cumprimento do seu compromisso com os trabalhadores e com a sociedade, de modo a possibilitar a melhoria do atendimento e a ampliação das metas do saneamento.” Destacou o presidente do SINTAEMA-SC, Leonardo Lacerda da Silva.
De acordo com o Sindicado dos trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente de Santa Catarina, eles destacam:
- A má gestão da diretoria da Casan;
- O processo de sucateamento da empresa;
- A omissão do governador Jorginho Mello e da direção da Casan em aprovar o PLC 040/23;
- O não cumprimento da carta-compromisso do governador, por parte da direção da Casan;
- A tentativa de impor a cláusula da MORDAÇA no nosso representante no Conselho de Administração;
- Tentativa em contratar, irregularmente, advogado que defende empresas privadas de saneamento, por R$ 355 mil, sem licitação;
- A não contratação de 400 pessoas via concurso para poder atender bem à população;
- O processo de adoecimento dos trabalhadores, resultado das famigeradas jornadas de trabalho impostas pela diretoria;
Os colaboradores do estado seguem em defesa da Casan pública e por nenhum direito a menos.