Empresas brasileiras que participaram de um experimento sobre a semana de 4 dias de trabalho, com todos os seus funcionários ou parte deles, decidiram manter o modelo após os seis meses de teste.
Das 19 que concluíram o projeto piloto, oito vão continuar com a dinâmica de forma permanente, enquanto sete resolveram estender o teste até o final do ano, para avaliar os impactos a longo prazo.
Uma das empresas disse ainda que vai expandir a semana de 4 dias para outras áreas da companhia, e três vão fazer ajustes no formato, como conceder uma folga a cada 15 dias.
Nenhuma delas decidiu retornar imediatamente ao cronograma anterior ao projeto, de cinco dias de trabalho por semana.
Entre outras percepções, líderes e trabalhadores relataram que a carga horária reduzida proporcionou mais energia para realização das tarefas e aumento da produtividade.
Por outro lado, quase metade percebeu um ritmo de trabalho mais acelerado, e 20% sentiu um aumento na pressão.
Foram três meses de preparação, de setembro a dezembro do ano passado, até que, em janeiro, os trabalhadores começaram a atuar com a carga horária reduzida, mas ganhando o mesmo salário e com o objetivo de manter 100% da produtividade.