Custo de vida do brasileiro deve fechar o ano 3,45 por cento maior.

A nova projeção de inflação aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.

Foi a décima quinta edição seguida na qual esse número aumentou.

Num primeiro momento, com a crise do coronavírus, os economistas alertaram que os preços poderiam despencar.

O que de fato aconteceu, lá atrás, com alguns produtos e serviços, cujo consumo caiu, com a quarentena.

Porém, com a retomada das atividades, sem falar em fatores como a alta do dólar e o aumento das exportações de vários alimentos, que reduziram a oferta, por aqui, os preços aumentaram com força, nos últimos meses.

A projeção de inflação ainda está abaixo dos 4,31 por cento registrados no ano passado.

Mas especialistas alertam que é preciso ficar atento a essa disparada dos preços, que deve continuar, até 31 de dezembro, principalmente porque parte da população tem sofrido uma perda de renda, inclusive pelo aumento do desemprego.

O lado bom é que essa retomada das atividades reduziu o impacto da crise na economia do País, como um todo.

Em junho, o Banco Central chegou a projetar um tombo de 6,54 por cento no PIB de 2020.

Agora, a previsão ainda é de uma queda, porém menor, de 4,55.