Taxa de transmissão do coronavírus, no Brasil, dispara e atinge o maior patamar desde maio.
É o que aponta relatório do Imperial College, de Londres, considerado referência no assunto.
O índice chamado por aqui de RT, que seria o ritmo de contágio, subiu pra 1,3.
O que indica que a pandemia está fora do controle.
Quer dizer, por exemplo, que 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus pra mais 130, que transmitiam pra mais 169, que transmitem pra mais 220, e por aí vai, sempre com a transmissão para um número maior de pessoas.
O ideal, pra controlar a pandemia, é que esse índice fique abaixo de um.
O que já aconteceu, no País, em alguns momentos, de agosto pra cá, quando houve uma queda na curva de casos e mortes em várias regiões.
Vale destacar, porém, que, nos últimos dias, problemas no sistema do Ministério da Saúde causaram o represamento de dados, que depois podem ter sido lançados todos de uma vez, o que distorce os resultados oficiais, que também são levados em conta para calcular o RT.
O que não muda o fato de que várias regiões registraram aumento nas internações por Covid, o que é visto por alguns especialistas como o início de uma possível segunda onda, principalmente por conta da flexibilização do isolamento fora de hora e da postura de muitos jovens, que simplesmente abandonaram as medidas de prevenção.