Na manhã do dia dois de abril de 2024, o homem de 22 anos foi até um estabelecimento comercial de propriedade da vítima, no centro de Pinhalzinho. O réu era inquilino da vítima e tinha conhecimento que ela possuía dinheiro em espécie. Ele ameaçou a idosa com um canivete e espancou-a até a morte, que ocorreu decorrência de traumatismo cranioencefálico com múltiplas fraturas na face. Móveis e gavetas do estabelecimento foram revirados. A chegada e a saída do homem do local foram registradas por câmeras de segurança da região.
Após a fuga, a Polícia Civil desencadeou uma intensa investigação para identificar e prender o criminoso. Em pouco mais de 12 horas depois do crime, o suspeito foi identificado e preso pela Polícia Civil, no município de Pinhalzinho.
Após o processo judicial, o réu foi condenado a 41 anos de prisão pela prática de latrocínio. A contabilização da pena levou em consideração o agravante de meio cruel, o crime ter sido cometido contra pessoa maior de 60 anos e a utilização de arma branca (canivete).
O homem, que está preso preventivamente no complexo prisional de Maravilha, deve cumprir a pena em regime fechado. Ele teve o direito de recorrer em liberdade negado.
A Promotora de Justiça que atuou no caso, Raquel Marramon da Silveira, destacou que "A Polícia Civil, através da DIC de Maravilha, se mobilizou para elucidar o crime e em menos de 24 horas conseguiu chegar à autoria, produzindo provas essenciais à condenação obtida. O processo também tramitou de forma célere, o que é especialmente importante em crimes desta gravidade".
O Delegado Regioanal de Maravilha, Joel Specht, ressaltou que a Polícia Civil reunião uma força-tarefa que atuou de maneira ágil e eficaz para elucidação do crime bárbaro.