Governo quer novas regras para o empréstimo consignado do setor privado, aquele no qual o valor do pagamento da parcela é descontado direto do salário do trabalhador. Nas próximas semanas, uma proposta com as mudanças deve ser enviada para análise do Congresso Nacional. A ideia é que o trabalhador possa comprometer até 35 por cento da renda bruta com empréstimos consignados.
E que o banco que liberar o crédito tenha mais garantias, inclusive parte do saldo do FGTS do cidadão e a multa de 40 por cento, no caso de demissão sem justa causa. Com isso, o governo espera que os juros cobrados do trabalhador do setor privado caiam para um patamar parecido com os praticados com pensionistas do INSS. Que é de pouco mais de 20 por cento ao ano.
Outra ideia é que a contratação do consignado possa ser feita pela internet, por meio da carteira de trabalho digital, por onde os bancos poderiam oferecer os empréstimos. Por outro lado, o governo quer acabar com o saque-aniversário do FGTS, cuja antecipação do valor já é oferecida por instituições financeiras de todo o país, como uma forma de consignado.