Um tribunal de apelações federal da Argentina confirmou a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão por corrupção. A pena também proíbe que a peronista exerça cargos públicos para o resto da vida, e exige o pagamento de uma multa de 85 milhões de pesos, cerca de R$ 490 mil. Kirchner não vai para a cadeia imediatamente porque ainda cabe uma última apelação, no Supremo Tribunal.
O anúncio foi feito em audiência por três desembargadores, que rejeitaram todos os recursos. A política e os seus advogados não estavam presentes.
A defesa, como o Ministério Público, tem dez dias para solicitar a intervenção do Tribunal Superior no caso. A expectativa é que apenas em março a sentença começará a ser estudada, e o resultado final pode levar anos. Cristina Kirchner foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015, e vice-presidente entre 2019 e 2023.
Ela é acusada de ter chefiado uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado em obras públicas durante o seu mandato presidencial.