Militares envolvidos no furto de pistolas serão excluídos do Exército Brasileiro
Além das punições, o Exército Brasileiro adotará novos protocolos de segurança para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
Por: Alisson Júnior
22 de novembro de 2024
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O General Evandro Luis Amorim Rocha, do Exército Brasileiro, confirmou que os militares envolvidos no furto de nove pistolas no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado, ocorrido no dia 17 de novembro, serão excluídos da instituição. Em uma entrevista coletiva, o general detalhou as ações realizadas para recuperar as armas furtadas e afirmou que aqueles responsáveis pela falha nos protocolos de segurança serão severamente punidos.

A operação para encontrar as pistolas foi desencadeada assim que a falta do armamento foi identificada no último domingo (17).

A investigação levou à localização de cinco das nove pistolas furtadas. As primeiras quatro armas foram encontradas em uma casa no município de Espigão Alto do Iguaçu, onde um homem foi preso em flagrante. Além das pistolas, munições também foram apreendidas. A quinta pistola foi localizada às margens da PR 484, perto de Três Barras do Paraná, em meio a uma área de mata, e estava acompanhada de uma caixa com 50 munições. As últimas quatro pistolas foram recuperadas em uma área desabitada na zona rural de Santo Antônio do Sudoeste.

Em sua declaração, o General Amorim destacou que, além da recuperação das armas, as investigações indicaram falhas no sistema de segurança do batalhão. Ele explicou que, apesar dos protocolos de segurança adotados para a proteção de armamentos, houve falhas humanas no cumprimento desses procedimentos. Segundo o general, alguns militares, por "inação, incompetência ou ingenuidade", negligenciaram suas responsabilidades, permitindo que os criminosos tivessem acesso às armas.

Até o momento, cinco militares foram presos, todos envolvidos diretamente nas fiscalizações que deveriam garantir a segurança do armamento. O general reiterou que, assim que a participação de outros militares na ação for comprovada, serão abertos processos disciplinares e eles serão excluídos do Exército Brasileiro.

Além das punições, o Exército Brasileiro adotará novos protocolos de segurança para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. O general enfatizou a importância de reforçar as camadas de fiscalização e vigilância para garantir que falhas como essa não voltem a acontecer.

Fonte: G1
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