Julgamento sobre o plano de vacinação do governo federal deverá ser retomado em 16 de dezembro.
A sessão chegou a ser iniciada na última sexta-feira, dia quatro, no plenário virtual, mas depois foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
O motivo foi um pedido de destaque apresentado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux.
Seriam julgadas duas das quatro ações em tramitação na Corte, que tratam da vacinação contra a Covid-19.
O relator dos processos, ministro Ricardo Lewandowski já havia antecipado seu voto no último dia 24.
Lewandowski defende que o governo torne pública a estratégia de imunização.
Com a interrupção na sexta-feira, ele disponibilizou os processos para o próximo dia 16.
No entanto, caberá ao ministro Fux decidir sobre a inclusão das ações na pauta do dia.
Elas foram ajuizadas por partidos de oposição, após Jair Bolsonaro barrar a divulgação do termo de intenções para a aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac.
O Ministério da Saúde havia anunciado a compra da vacina e pouco depois o presidente informou em rede social que isso não aconteceria.
O imunizante é produzido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
A segunda ação pretende impedir que o presidente e o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, possam dificultar ou impedir a continuação das pesquisas.
Outros dois processos, que serão julgados em onze de dezembro, devem decidir se as autoridades podem ou não obrigar a população a se vacinar contra a Covid-19.