O aumento no número de empregos formais no Brasil pode ser prejudicado pelos juros e risco fiscal. É o que revela um estudo feito pela federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.
O levantamento aponta que se de janeiro a novembro do ano passado foram abertas dois milhões e duzentas mil novas vagas formais, para 2025 a previsão é que sejam criados um milhão e duzentos mil empregos com carteira assinada.
Isso porque o cenário é de uma economia mais desafiadora para este ano. Vão pesar para isso juros mais altos e o risco fiscal, que têm reflexo nas decisões das empresas no crescimento do Produto Interno Bruto.
Jaime Vasconcellos, assessor econômico da Fecomércio e responsável pelo estudo, esclarece que o salto entre admitidos e desligados sempre responde ao ritmo do PIB. Se a estimativa da pesquisa se confirmar, de criação de um milhão e duzentas mil vagas CLT, o Brasil vai atingir o pior patamar do mercado de trabalho formal desde 2020.