Quatro de cada 10 brasileiros seguem com medo da crise e preferem guardar o dinheiro
Com a crise, muita gente adiou compras, viagens, a troca do carro; sem falar nas pessoas que cortaram as idas a bares, restaurantes ou academias.
Por: Deise Bach
16 de dezembro de 2020
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Pelo menos quatro, de cada 10 brasileiros, acham que a crise econômica causada pelo coronavírus ainda não acabou.

É gente que guardou dinheiro, nos últimos meses, e deve manter essa postura pé no chão por mais um tempo.

A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas.

Quando se considera somente aqueles que conseguiram poupar uma grana, de março pra cá, a maior parte, três, de cada quatro, vai manter o hábito.

Com a crise, muita gente adiou compras, viagens, a troca do carro; sem falar nas pessoas que cortaram as idas a bares, restaurantes ou academias, por exemplo, até por medo do coronavírus; e naquelas que viram a despesa cair, quando passaram a trabalhar de casa.

Fatores que ajudaram boa parte da população a economizar, nos últimos meses.

A situação, porém, varia de acordo com a classe social.

Por exemplo, entre quem ganha até dois mil e 100 reais, apenas 25 por cento têm guardado dinheiro, possivelmente porque nem sempre sobra alguma coisa.

Já entre quem ganha acima de nove mil e 600 reais, o índice sobe para 43 por cento.

A forma como cada um pretende gastar o dinheiro guardado também varia, com base renda.

Para os mais pobres, algumas das prioridades são a reforma da casa e as despesas do dia a dia.

Enquanto, para os mais ricos, o foco principal é fazer uma viagem de férias.

Só que boa parte desses gastos não deve acontecer agora, uma vez que a maioria das pessoas pretende mexer no dinheiro guardado mais pra frente, em até seis meses.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
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