Cerca de 18 milhões de estudantes de baixa renda do Brasil poderão ter acesso à internet e a tablets.
A medida está prevista em uma proposta aprovada na última sexta-feira na Câmara dos Deputados.
O texto destina três bilhões e meio de reais para que estados e municípios invistam em ações que garantam internet gratuita para alunos de escolas públicas do ensino básico.
A proposta inclui os estudantes de comunidades indígenas e quilombolas e, de acordo com a relatora do projeto, deputada Tabata Amaral, também deve beneficiar um milhão e meio de professores.
Em entrevista à Agência Brasil, ela afirma que oito meses após o fechamento das escolas, parte dos alunos ainda está sem acesso às atividades das aulas remotas porque não possui banda larga ou equipamentos em casa.
A ideia é oferecer 20 gigabytes mensais, pelo prazo de seis meses, a estudantes de famílias de baixa renda que fazem parte do CadÚnico.
Dados de outubro da Pnad Covid apontam que seis milhões e 100 mil pessoas que frequentavam a escola estavam sem fazer qualquer atividade escolar.
A proposta segue agora para análise do Senado.