A tensão internacional entre os Estados Unidos e a Venezuela ganhou novos capítulos nesta semana, após Nicolás Maduro pedir a mobilização de 4,5 milhões de milicianos para defender seu país. A fala ocorre logo após o governo dos EUA oferecer US$ 50 milhões como recompensa de informações que levem ao paradeiro de Maduro.
Nesta terça-feira (19), três navios destróieres com mísses guiados se aproximam dos mares da Venezuela, em um esforço militar para enfrentar os cartéis de drogas da America Latina. Segundo informações da Reuters, cerca de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais estão comprometidos na ação sob comando do presidente Donald Trump na região sul do Caribe. Além dos navios, aviões espiões sobrevoam a região e um submarino de ataque também dá apoio.
O presidente Trump está empenhado em “acabar com o mal na raiz” ao colocar em prática um plano que está sendo preparado há meses, com o objetivo de desarticular o narcotráfico em países que colaboram, servem de base, produção e envio das drogas para os Estados Unidos.
A ação em grande escala é inédita na história e faz parte de uma sequência de atos que começaram nas fronteiras dos EUA com o México, em um esforço para controlar a migração e proteger as fronteiras. O governo de Donald Trump acusa Maduro de ser um dos principais líderes de um cartel de drogas que abastece outros países e financia as ações militares do presidente da Venezuela.