Cientistas do mundo todo se dedicam ao desenvolvimento de 236 vacinas contra a Covid-19.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 16 delas estão em fase final de testes.
A notícia parece bastante animadora para pôr fim à pandemia do novo coronavírus, mas não para o Brasil.
É que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só aprova o uso emergencial de imunizantes testados no país.
Mas especialistas ouvidos pelo G-1 alertam que as regras sanitárias e a falta de acordos com os laboratórios fornecedores impedem a chegada das vacinas ao Brasil.
As opções para imunização dos brasileiros são: a compra direta pelo governo federal somente das de Oxford-AstraZeneca e a do Butantan-Sinovac; ou o recebimento de lotes pelo consórcio Covax Facility, coordenado pela OMS.
As da Janssen, do laboratório Johnson & Johnson; e Pfizer-BioNtech, já foram aplicadas em voluntários brasileiros, mas o Ministério da Saúde não tem contratos, apenas memorandos de entendimento com os fabricantes.
A russa Sputnik V, do Instituto Gamaleya, pretendida pelo governo da Bahia, ainda não entrou em testes no Brasil.
Outras em desenvolvimento, como a Covaxin, do Bharat Biotech; as da Moderna, da Novavax, da Bayer-CureVac, e as do CanSino e outros institutos de biologia chineses nem se fala por aqui.