Morreu neste domingo, aos 90 anos de idade, o ex-presidente da Argentina Carlos Menem.
Ele estava internado em uma clínica da capital, Buenos Aires, por causa de uma infecção urinária e também sofria de problemas respiratórios e cardíacos.
Senador pela província de La Rioja, o ex-presidente argentino passou por algumas hospitalizações no ano passado: teve uma pneumonia severa em junho e sofria de diabetes.
De família libanesa, Carlos Menem presidiu a Argentina por dois mandatos seguidos, entre mil 989 e mil 999, com uma política de privatização e forte abertura às importações.
Implementou uma taxa de câmbio em paridade com o dólar, que inicialmente gerou abundância, mas depois resultou na pior crise econômica da história do país.
Menem foi investigado em vários casos de corrupção, mas nunca houve uma condenação firme.
Em um deles, em 2001, chegou a ficar em prisão domiciliar preventiva, em um julgamento por contrabando de armas para a Croácia e o Equador, mas acabou absolvido.
O atual presidente da Argentina, Alberto Fernandez, lamentou a morte de Carlos Menem e decretou luto nacional de três dias.
Também expressou suas condolências a ex-presidente e atual vice, Cristina Kirchner.
O velório é realizado no Congresso Argentino e depois o corpo de Carlos Menem será enterrado no cemitério islâmico San Justo, em Buenos Aires.