O custo de vida dos brasileiros voltou a desacelerar, puxado principalmente, pelo recuo do preço da gasolina.
De acordo com números divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, IPC-S calculado com base nos preços coletados entre os dias 23 de março e 22 de abril variou 0,39%, na comparação com a medição anterior, feita entre 23 de fevereiro e 22 de março.
O IPC-S anterior, divulgado em 15 de abril, tinha avançado 0,74%.
Considerando a medição mais recente, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal agora acumula alta de 6,71% nos últimos 12 meses.
De acordo com o monitoramento da FGV, na apuração de preços mais recente quatro das oito classes de despesa que compõe o índice variaram para baixo, sendo que a maior contribuição nesse sentido partiu do grupo Transportes, que variou de 2,45%, na medição encerrada em 15 de abril, para a 0,77%, na que terminou no dia 22.
Com destaque para o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 6,91% para 2,26%.
Também recuaram os custos dos grupos Habitação, Vestuário e Despesas Diversas.
Individualmente, além da gasolina, destaque para custos mais baixos, entre uma medição e outra, do gás de bujão e do aluguem residencial.
Em contrapartida, o grupo de Alimentação impediu uma desaceleração maior do IPC-S, com destaque para os custos com hortaliças e legumes, que variação de -4,59% para -3,69%. Também contribuíram, nesse sentido, além dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação.
Já o grupo Educação, Leitura e Recreação se manteve estável: repetiu a taxa de variação de -0,76% registrada na última apuração.