O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística atualizou os dados sobre o desemprego no Brasil e revelou que no primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação no País subiu e ficou em 14,7%, atingindo 14 milhões e 800 mil pessoas.
O contingente é recorde, o maior já registrado em todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.
Na comparação com o último trimestre do ano passado, a taxa aumentou 0,8 ponto percentual, ou, em outras palavras, 880 mil brasileiros a mais em busca de emprego.
Quando a comparação é com os meses de janeiro a março de 2020, o aumento da taxa é ainda maior. 2 pontos percentuais e meio, ou um milhão, 956 mil desempregados a mais no nosso país.
Entre os diversos aspectos revelados pela pesquisa do IBGE, referente aos primeiros três meses deste ano, vale destacar que a população ocupada ficou em 85 milhões e 700 mil pessoas, o que representa menos de 50% dos brasileiros em idade para trabalhar: 48,4%, para ser exata.
O IBGE revelou também que o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem considerar trabalhadores domésticos, foi de 29 milhões e 600 mil pessoas, 3 milhões e 500 mil a menos do que o registrado nos mesmos 3 meses de 2020.
Já os empregados do setor privado sem carteira assinada somaram 9 milhões e 700 mil pessoas.
A taxa de informalidade apurada foi de 39,6% da população ocupada, ou 34 milhões de trabalhadores informais. No último trimestre de 2020, o percentual tinha ficado em 39,5% e, no mesmo período do ano passado, em 39,9%.