Polícia Civil conclui investigação sobre assassinato de jovem morta carbonizada em Descanso
Mauriceia Estraich tinha 22 anos e foi assassinada dentro de casa pelo próprio cunhado, segundo a Polícia Civil
Por: Alisson Júnior
01 de julho de 2021
A- A A+

A Polícia Civil concedeu no final da tarde desta quarta-feira, dia 29, uma coletiva de imprensa sobre a conclusão do inquérito policial relacionado à morte de Mauriceia Estraich, de 22 anos. A jovem morreu durante um incêndio, no dia 28 de março, em Descanso, no Oeste do Estado.

Segundo informações do delegado Cleverson Luis Muller, o principal suspeito do crime é o cunhado da vítima, ele está detido desde o dia do incêndio e teria confessado de forma parcial a autoria do crime.

“Ele confessou que sabia que ela estava sozinha, ele que bateu na porta e Mauriceia abriu, ele foi na direção dela, segurando ela pelo pescoço com as duas mãos, aplicou o golpe mata leão, fazendo com que ela desmaiasse. Acreditando que a vítima estava morta, colocou fogo na casa”, relatou o delegado.

Ainda conforme o delegado, o crime teria sido motivado pelo fato do jovem de 24 anos ter que sair da casa onde residia e não ser autorizado a permanecer na casa onde a vítima morava com o irmão do indiciado: "Ele não teria sido aceito na casa porque segundo mensagens enviadas a outras pessoas por Mauriceia dias antes do crime, ele 'dava em cima' e espiava ela", disse Cleverson.

 O crime

O indiciado teria chegado à casa da vítima 20 minutos antes do fogo iniciar, que segundo a Polícia Civil, teria iniciado por volta das 5h50, do dia 28. A análise do corpo da vítima apontou indícios de sangue no aparelho respiratório e que Mauricéia teria respirado fumaça.

Os laudos da perícia identificaram que o corpo de Mauriceia foi localizado na porta que dá acesso à garagem da residência, onde indícios apontam que as chamas teriam sido ocasionadas por gasolina, versão que não foi confirmada pelo indiciado

O delegado ainda relata que uma trilha de sangue foi localizada perto da residência, onde foi encontrada uma faca. A Polícia Civil ainda aguarda a comparação genética para confirmar se o sangue é de Mauricéia.

Ainda nesta terça-feira, dia 29, o inquérito policial foi encaminhado ao poder judiciário.

 

Fonte: Rádio Progresso
Fotos
Comentários