Santa Catarina deve ter mais uma massa de ar frio de origem polar até a chegada do mês de setembro. A previsão indica que o fenômeno deve atravessar o Estado na última semana de agosto e derrubar as temperaturas.

De acordo com o meteorologista Piter Scheuer, a partir da próxima terça-feira, 17, uma massa de ar quente chega a Santa Catarina, deixando o tempo seco e elevando as temperaturas. As máximas podem atingir os 30°C.

Por volta do dia 23 de agosto, SC enfrenta a passagem de uma frente fria que deve trazer chuva a todas as regiões. A frente fria precede a chegada da massa de ar frio de origem polar.

Conforme o meteorologista, as temperaturas devem cair em todas as regiões, mas o frio não será tão rigoroso como observado nas ondas de frio anteriores. Scheuer destaca que ainda é cedo para levantar a possibilidade de neve, que é prevista, geralmente, 72 horas antes do evento.

Início de setembro

O meteorologista diz que o início do mês de setembro deve ser marcado por chuvas regulares e frequentes, típicas de primavera. A chuva pode vir acompanhada de tempestades por conta do ingresso de ar quente e úmido que vem da floresta amazônica.

Conforme Scheuer, na primeira quinzena de setembro, existe a possibilidade de uma nova massa de ar frio chegar a Santa Catarina. Contudo, ele acrescenta que o frio não deve ser rigoroso.

“Setembro é um mês de transição de estações, marcado pelo ar quente. Ainda podemos observar um pouco de frio, mas é um mês predominantemente mais chuvoso”, diz.

Semana com chuvas volumosas

Nesta semana, ao sair de casa, é melhor não esquecer o guarda-chuva. Isso porque Santa Catarina tem alerta para chuva forte e volumosa entre a tarde desta quinta-feira (12) e a manhã de sábado (14).

De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, a chuva é provocada por uma área de baixa pressão no Oeste catarinense combinada à circulação marítima. A precipitação deve ser persistente e até intensa nas áreas do Oeste, Meio-Oeste, Vale do Itajaí, Planalto Norte, Litoral Norte e Grande Florianópolis.

Nas áreas em amarelo do mapa abaixo, os acumulados do período podem passar dos 70 milímetros e há risco moderado para alagamentos e deslizamentos pontuais. Já nas áreas em verde, os volumes previstos variam de 30 a 50 milímetros, com risco baixo para ocorrências.