Um cenário curioso no Brasil. Depois de atingir um pico em março, a taxa de pessoas sem emprego no Brasil recuou e teve uma diminuição considerável nos últimos meses. Saímos de 15,1% para 13,7%, segundo dados do IPEA.
O motivo? Como você pode imaginar, o retorno à normalidade. A ocupação aumenta conforme o movimento das pessoas cresce. É só pensar que com mais gente circulando, existe maior demanda por serviços.
- +40% da população já se vacinou por completo — duas doses ou Janssen —, o que fez a taxa de contaminação diminuir, assim como o número de casos.
O crescimento recente das contratações tem ocorrido, principalmente, em setores que empregam relativamente mais mão de obra informal, como a construção civil, restaurantes e os serviços domésticos.
Por outro lado… Um cenário preocupante
O tempo de permanência desempregado dos brasileiros aumentou. O percentual de trabalhadores desocupados por 6 meses consecutivos (dois trimestres) saiu de 47,3% no ano passado para 73,2% esse ano.
- Outros dados mostram que um a cada quatro desempregados por aqui busca recolocação há mais de dois anos, o que foi agravado com a pandemia.
O que mais preocupa? Alguns estudos sugerem que quanto mais tempo alguém fica sem trabalhar, mais difícil é a volta ao mercado de trabalho, o que pode acabar gerando efeitos ainda piores a longo prazo para a economia.