Comissão Europeia pretende ter as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford no mês de novembro.
A informação foi obtida pela Ansa com funcionários do poder executivo da União Europeia.
Mas a terceira fase dos ensaios clínicos tem previsão de término apenas em junho de 2021.
O bloco europeu já assinou acordo de compra de pelo menos 300 milhões de doses, e tem reserva para adquirir outras 100 milhões.
A Comissão Europeia quer garantir acesso universal ao medicamento no bloco e também planeja distribuí-lo para países em desenvolvimento.
A vacina de Oxford está em fase adiantada de testes em humanos diversos países, inclusive o Brasil.
No Paraná, o governo informou na sexta-feira (4), que prevê protocolar pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes da vacina russa para Covid-19 com voluntários até o fim de setembro.
Os testes da fase três da vacina devem ser feitos com 10 mil profissionais de saúde voluntários e devem ser aplicadas duas doses, com diferença de 21 dias entre a primeira e a segunda aplicação.
Um estudo com resultados preliminares da vacina foi publicado nesta sexta-feira na revista científica "The Lancet", uma das mais importantes do mundo. De acordo com a publicação, os resultados referentes às fases 1 e 2, não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) dentro de 21 dias.