Uma discussão que toma conta das redes sociais e que ao mesmo tempo gera revolta: os constantes furtos na tri-fronteira.
Este tipo de delito é dos mais variados, seja em empresas, residências, propriedades rurais, veículos ou motos.
E a repressão por parte da segurança pública?
Esta é a grande pergunta!
Para se ter ideia, em um curto espaço de tempo, uma residência em Dionísio Cerqueira, proximidades da Aduana de Cargas, foi alvo de criminosos três vezes. Duas com sucesso.
O primeiro furto aconteceu no final de semana e divulgado pela família na manhã de domingo, dia 06. Já na tarde do mesmo dia quando os devidos reparos eram feitos na residência, os meliantes retornaram, porém, não lograram êxito.
Na noite de segunda-feira, dia 07, o segundo ataque, confirmado por uma familiar: “tentaram entrar de novo, danificaram a fechadura da porta, porém, colocamos “travas” e eles não conseguiram entrar”.
Já na tarde da terça-feira, dia 08, a casa foi novamente atacada e mais objetos foram levados.
A irmã do proprietário confirmou o segundo furto: “eles conseguiram abrir de novo”.
De acordo com ela, a casa é de propriedade do seu irmão e há 10 meses ele conseguiu concluir a obra, porém, por questões financeiras precisou trabalhar fora.
“Meu irmão e minha cunhada deixaram a casa mobiliada, construíram com muito sacrifício, como sempre sonharam e agora ficaram com mais este prejuízo”.
Conforme esta familiar, a mesma levou fotos dos meliantes que entraram na residência para autoridades policiais.
“São pessoas conhecidas da polícia e mesmo assim andam soltos. Estou indignada com essa situação, saber que os bandidos se sentem em casa, pois nada acontece com eles”.
Por outro lado fala dos prejuízos: “meu irmão que tanto trabalha tem que trabalhar mais ainda pra cobrir essa vergonha que está acontecendo, me sinto sem saber o que fazer, com ódio. Esperar a polícia resolver? Até quando “roubarem” os tijolos das paredes? A tristeza de ver que eles tanto sofreram pela casa própria e ainda continuam sofrendo, isso é um absurdo”, desabafou.