A família Pimentel de Bernardo de Irigoyen ainda procura seu familiar desaparecido na tri-fronteira.
Era dia 12 de abril, uma noite de terça-feira, entre 20h e 20h30, quando Maxiliano Pimentel saiu para trabalhar.
De lá pra cá já são 14 dias de angustia e nada de informação que possa levar ao paradeiro do jovem, que é casado e tem dois filhos.
Seu pai, Antônio Pimentel, registrou o sumiço e nos conta o que se sabe até agora, com duas certezas - 1ª: no dia 15 de abril, Sexta-Feira Santa, seu sobrinho foi morto à tiros em Bernardo de Irigoyen: 2ª: o carro que seu filho saiu de casa foi encontrado queimado na Linha Três Passos, interior de Barracão, no dia 16 de abril.
“Naquele noite o Max saiu para trabalhar com seu patrão, carregou o carro (com vinhos) na Argentina, passou pelos ‘carreiros’ (passagem clandestina entre os países) em direção ao Brasil. O carro apareceu e Max não voltou mais. Informações davam conta que o destino da mercadoria era São Paulo”, conta seu Antônio.
Conforme ele, foram tiradas fotos do veículo e apresentadas à polícia.
“Já são 14 dias do desaparecimento do meu filho e não temos notícias, fomos até a polícia, apresentamos fotos e nada”.
Ele relatou ainda que seu sobrinho foi morto à tiros em Bernardo de Irigoyen na Sexta-Feira Santa, dia 15 de abril, após buscar informações sobre o primo. Já na madrugada do sábado (16), o carro em que Max estava foi encontrado queimado no interior de Barracão.
“Até agora nada de informações sobre o paradeiro do meu filho”, relatou Antônio Pimentel.