Mercadorias barradas nas fronteiras do Brasil alcançaram o valor recorde de quatro bilhões e 600 milhões de reais no ano passado.
Dados do Balanço Aduaneiro de 2021 mostram que o volume foi 50% maior que o de 2020.
Entre os produtos irregulares, o cigarro foi o que mais se destacou, com 275 milhões de maços apreendidos, que equivalem a um bilhão 360 milhões de reais.
Em entrevista ao Valor Econômico, o subsecretário de Aduana e Comércio Exterior, Fausto Vieira Coutinho, diz que também foi observado crescimento no contrabando de cigarros eletrônicos.
Os fiscais apreenderam 451 mil unidades do produto, que é proibido no País, com valor estimado em 18 milhões de reais.
Outras mercadorias que se destacaram nas apreensões foram os produtos eletrônicos, que em 2021 somaram 825 milhões de reais.
A Receita informa que foram feitas mais de quatro mil operações, para coibir a concorrência desleal com produtos brasileiros ou que foram importados legalmente.
Outros objetivos são evitar a sonegação de impostos e garantir que os produtos estejam de acordo com as normas de consumo adotadas no Brasil.
O balanço não inclui a quantidade de entorpecentes que foram flagrados nas fiscalizações.