O conceito dos relacionamentos ‘sugar’ foi importado dos Estados Unidos e hoje, no Brasil, já virou tendência entre boa parte das pessoas. Em Santa Catarina, pelo menos 10% da população é cadastrada na maior rede do país que faz o intermédio desse tipo de relação.
De acordo com dados da plataforma MeuPatrocínio, em todo o estado, são 777.532 usuários cadastrados na rede social, sendo:
- Sugar Babies: 467.232
- Sugar Daddies: 108.157
- Sugar Mommies: 17.300
- Sugar Baby Boys: 184.842
Somente na Capital Florianópolis, são 137.296 pessoas, entre sugar babies, baby boys, daddies e mommies.
Afinal, o que é um sugar?
O relacionamento sugar é o termo utilizado para definir uma relação baseada em interesses financeiros, em que uma pessoa de maior poder aquisitivo – o sugar daddy ou a mommy – proporciona um estilo de vida mais confortável, com pagamento de contas, oferta de itens de luxo, viagens e até investimento em educação, para pessoas mais jovens.
Historicamente, o apelido nasceu a partir do empresário Adolfo B. Spreckels, à época com 51 anos, herdeiro de uma refinaria de açúcar nos Estados Unidos – e considerado o primeiro ‘sugar daddy’ já registrado – depois que ele se casou com uma jovem de 27 anos. Por isso o nome ‘sugar daddy’, que em português pode ser traduzido como ‘papai de açúcar’.
Atrás da Capital, o segundo lugar no ranking de cidades do estado com mais pessoas cadastradas é de Blumenau, com 33.614, seguido por Joinville (28.092).
Em termos financeiros, segundo a rede social, a renda média de um sugar daddy de Santa Catarina é de R$ 80.245. Já o rendimento das mulheres cadastradas na categoria sugar mommy é de R$ 67.421.
Santa Catarina aparece na rede social com o 5º lugar na lista entre os estados do Brasil com mais sugar daddies.