Consulta pública sobre cigarro eletrônico mostra desejo pelo fim da proibição; maioria dos médicos é contra
No total, foram cerca de 13,9 mil participações na consulta pública, entre pessoas, empresas e entidades.
Por: Leo Dalvani
08 de abril de 2024
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizou uma consulta pública sobre os cigarros eletrônicos no Brasil.

Entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, a população pôde opinar sobre alterações na lei que atualmente está em vigor e proíbe a venda de vapes no país.

No total, foram cerca de 13,9 mil participações na consulta pública, entre pessoas, empresas e entidades.

Quase 59% dos participantes disseram ser a favor de mudar a regra atual, incluindo liberar o dispositivo para uso no país.

37 em cada 100 disseram concordar com a norma vigente, que proíbe os vapes e pouco mais de 500 participantes, apesar de terem enviado contribuição, não responderam às perguntas que constavam na pesquisa.

Ainda segundo a Anvisa, 1.158 dos participantes eram profissionais de saúde – entre eles, a maioria, 745, o que equivale 65% do total, foi a favor de manter a proibição; 413 deles se manifestaram pela liberação do uso e venda do cigarro eletrônico no país.

Vale ressaltar que o principal argumento dos que defendem o dispositivo é que, ao contrário do cigarro comum, que contém tabaco e libera monóxido de carbono, o vape é por vaporização e, por isso, seria menos prejudicial.

Especialistas que são contrários à liberação, no entanto, afirmam que o cigarro eletrônico tem mais de duas mil substâncias, incluindo várias delas tóxicas e cancerígenas e que, por isso, é tão prejudicial à saúde quando o cigarro comum.

Fonte: Agência Rádio2
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