Professores e estudantes da rede estadual de ensino em Barracão aderem à greve em protesto contra a privatização das escolas públicas no estado.
A controvérsia em torno do projeto de terceirização das instituições estaduais no Paraná continua a crescer, ganhando um novo capítulo nesta segunda-feira, 03.
Apesar de uma decisão judicial que determinou a suspensão da greve dos professores, com ameaça de multa de 10 mil reais em caso de descumprimento, educadores de todo o estado estão se unindo na capital, Curitiba, para expressar sua insatisfação com a medida.
Cerca de 200 professores do sudoeste do Paraná participam das mobilizações em Curitiba.
Em Barracão, a situação não foi diferente. Elisangela Batista, diretora do Colégio Estadual Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas, expressou sua preocupação como gestora em relação à possibilidade de privatização das escolas.
Nas primeiras horas da manhã de hoje, um grupo composto por aproximadamente 30 alunos e professores realizou uma manifestação pelas ruas da cidade, concentrando-se em frente à prefeitura para demonstrar solidariedade ao movimento.
Para a professora Carla Dalalonga, a pauta da greve vai além da oposição à privatização, abrangendo também as condições gerais da educação no território paranaense.
Já o aluno Maicon Guareschi classificou a proposta do governo como um desmantelamento do sistema educacional e convocou alunos, pais e professores a se unirem na luta pela preservação da escola pública.